terça-feira, 26 de março de 2013

Escola do passado X Geração do futuro


Hoje, muitos dos professores atuantes nasceram em um tempo onde o principal meio de comunicação era apenas a Televisão e esses mesmos professores convivem com as crianças e jovens que estão quase o tempo todo em uma realidade tecnológica e virtual. Estes estudantes conhecem desde internet, celulares, computadores, iPods, videogames com gráficos magníficos, vídeos e televisores com alta definição e 3D, games jogados em rede na internet, redes sociais, etc.
É natural que estas diferenças provoquem a emergência de problemas, desencontros e desafios que obrigam um permanente reinventar da formação e do trabalho docente. Com tantos fatos reais nos surgem vários questionamentos. Será que a escola está preparada para atender a demanda de informações da atual geração? Como o professor pode estar trabalhando as novas tecnologias sem ter que abandonar seus conteúdos científicos e pedagógicos? É bem verdade que o tempo passa e cada dia surge uma nova tecnologia diferente para se acrescentar ao leque de opções tecnológicas e ser utilizada pela nova geração. Com muita rapidez, esta geração domina rapidamente e inteiramente tudo o que é de novo no mercado e o utiliza de diversas formas. Para os professores que são nascidos numa geração em que não se utilizava das novas tecnologias, vivem ao natural um ritmo mais lento e muitos ficam amedrontados ao novo mundo de informações. Nesse contexto, o grande contraste de informações acontece dentro da escola que muitas vezes não oferece um suporte necessário, a fim de suprir essas necessidades tecnológicas e caminhar dentro do que este novo sistema oferece para a humanidade. Muitos professores até se esforçam em se adequar ao novo processo, fazendo pesquisas e atualizando-se para atender aos estudantes, mas muitas vezes esbarram na falta de suporte e equipamentos para trabalhar em sala de aula. Ao que tudo indica a escola de hoje está ficando no passado, pois no atual presente se contradiz com geração do futuro.  

quinta-feira, 14 de março de 2013

A luta da mulher pela aceitação no futebol



Não querendo deixar o marido sem companhia no domingo, ela senta-se ao seu lado no sofá em frente ao televisor. Como de costume nesse dia da semana no Brasil, a programação é o futebol. O marido tenso e concentrado no jogo fica irritado com os questionamentos da mulher, que insiste em saber sobre as regras e dialetos futebolísticos.
Não generalizando, esse perfil de mulher não se encaixa nos dias de hoje. Desde muitos anos, a luta feminina por um espaço sem preconceito na sociedade vem aumentando. Apesar de o machismo ser ainda muito forte, essa  luta vem trazendo bons resultados.
A figura da mulher no futebol, por exemplo, chegou de forma tímida e oprimida, como comprova o Decreto-Lei 3.199 de 1941, vigente até 1975, que para as mulheres proibia a prática de futebol. Por ser um esporte violento, os críticos afirmavam que elas corriam o risco de prejudicar sua função reprodutora. As mulheres sempre tiveram dificuldade de se impor quando se trata de igualdade de gêneros.
O início da prática do esporte se deu arduamente, permanecendo até os dias de hoje. Um dos primeiros registros da mulher foi em 1921, entre tremembenses x senhoritas catarinenses. A partida foi anunciada no jornal A Gazeta, e pouco tempo depois o futebol feminino começou a ser apresentado em circos, como atrações de curiosidade.
No Brasil, de acordo com o jornal (Brasil...1996, p.5),a explosão do futebol feminino no país ocorreu na década de 80. Atualmente, o cenário do futebol feminino não teve muitas alterações. Apesar de a sociedade ter amadurecido seus pensamentos, ainda existem preconceitos quando a relação é entre mulher e futebol. Em geral, a figura da mulher é lembrada no esporte pela sua beleza e não pelo seu desempenho, o que acaba deixando-a sem motivação.
Além de jogadoras, no futebol, o sexo feminino atua também na arbitragem, função geradora de muita polêmica e dúvidas. Mas não deixa de serpreconceito, pois, muitas vezes homens que desempenham essa função não sofrem tantos insultos como sofre uma mulher.
Mas não é só dentro dos campos que a mulher se relaciona com o futebol. O número de torcedoras, por exemplo, aumentou gradativamente de uns tempos pra cá. O interesse pelo esporte está despertando a atenção de mulheres de todo o mundo. Elas vão até o estádio para dar apoio ao time, discutem sobre regras, sobre a partida, enfim, pode-se dizer que o envolvimento está muito maior e a aceitação também.
Muitas mulheres unem a paixão pelo futebol para ganhar dinheiro. Elas estão cada vez mais ligadas a áreas como, por exemplo, do jornalismo esportivo. Hoje em dia a maioria, se não todos os veículos de comunicação, contam com uma jornalista para a área do esporte.
Apesar de todos os contrapontos citados em relação à falta de ética e respeito com as mulheres, observamos muitos avanços dentro de camadas sociais, habitadas até então por homens. Buscamos nosso espaço pouco a pouco, com muito suor, e estamos conseguindo quebrar esses tabus impostos pela sociedade. 

Sabrina Slongo 
Fonte FutMus http://www.futmus.com.br/index.asp?InCdSecao=4&InCdBlog=70&InCdMateria=162

terça-feira, 12 de março de 2013

Bem vindos ao blog

Este blog é destinado à projetos que envolvem o futebol feminino num contexto geral. Neste espaço publicaremos ideias deste esporte que vem crescendo no mundo feminino e que perdendo o preconceito na visão social.